quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A formiga

Não me importo de estar deprimida porque sei que no dia seguinte vou dizer "Ai Vânia, és tão parvinha! Estiveste mesmo a chorar por causa desse disparate sem sentido nenhum?" e, numa fase posterior, rio-me e gozo comigo mesma.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A formiga


Às vezes, começo a pensar na quantidade de pessoas que deviam ser presas, castigadas ou afastadas de outras.

Quando somos crianças, ensinam-nos coisas como "os pais gostam sempre dos filhos", "os professores têm sempre razão e só querem o bem dos meninos", "um casal são duas pessoas que gostam muito uma da outra e querem ser felizes juntos", entre outras ideias que transmitem um mundo quase perfe

ito. Na nossa cabeça, forma-se um conceito de mar de rosas. Tudo faz sentido, tudo é linear, tudo é belo.

Passado algum tempo, ouvimos o caso da menina que era violada pelo pai, da professora que fazia chantagem com as crianças e da mulher que todos os dias é agredida violentamente pelo marido.
"Então, mas o papá não é sempre amigo dos filhos?"; "Oh mamã, não tinhas dito que os maridos gostam muito das mulheres?".
O cenário fica deformado, confuso.

Crescemos mais, e descobrimos que os casos que chegam até nós são só uma pequena parte, existem muitos mais. Ninguém faz a mínima ideia porque não é possível conhecer a vida de todas as pessoas. A situação é, realmente, assustadora, até mesmo horripilante.
E os acontecimentos repetem-se, repetem-se, repetem-se. Não deixam de existir.

O objetivo da nossa existência é obtermos o máximo de satisfação em cada passo que damos e isso é tão complexo. Muitas vezes, o conceito de satisfação nem chega a ser conhecido. Fazem-nos acreditar que existem padrões, que isto é bom e aquilo é mau.

Mas nada é simples. Nada é tão óbvio como parece. Até um átomo tem muito que se lhe diga; e nós nem o vemos.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

A formiga

É difícil encontrar pessoas doidas! Doidas no sentido positivo. Pessoas sem tabus, sem merdinhas, sem paleio fingido.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

A formiga

Chego a um ponto em que a minha consciência diz "eu sei lá o que hei de pensar, eu sei lá o que é melhor, eu sei lá se acredito". Somos confrontados e bombardeados com tanta informação, tantas pessoas, tantas opiniões, tantas situações, tantas histórias, tantas provas, tantas mentiras, tantas perguntas, tanta tragédia.

Tanto, tanto, tanto.
Sempre, sempre, sempre.
Outra vez, outra vez, outra vez.
Mais, mais, mais.

E ninguém sabe. Ninguém pode saber, ou ninguém tem tempo. Ou melhor, ninguém quer ter tempo.

A formiga

Às vezes, começo a pensar na quantidade de pessoas que deviam ser presas, castigadas ou afastadas de outras.

Quando somos crianças, ensinam-nos coisas como "os pais gostam sempre dos filhos", "os professores têm sempre razão e só querem o bem dos meninos", "um casal são duas pessoas que gostam muito uma da outra e querem ser felizes juntos", entre outras ideias que transmitem um mundo quase perfe
ito. Na nossa cabeça, forma-se um conceito de mar de rosas. Tudo faz sentido, tudo é linear, tudo é belo.

Passado algum tempo, ouvimos o caso da menina que era violada pelo pai, da professora que fazia chantagem com as crianças e da mulher que todos os dias é agredida violentamente pelo marido.
"Então, mas o papá não é sempre amigo dos filhos?"; "Oh mamã, não tinhas dito que os maridos gostam muito das mulheres?".
O cenário fica deformado, confuso.

Crescemos mais, e descobrimos que os casos que chegam até nós são só uma pequena parte, existem muitos mais. Ninguém faz a mínima ideia porque não é possível conhecer a vida de todas as pessoas. A situação é, realmente, assustadora, até mesmo horripilante.
E os acontecimentos repetem-se, repetem-se, repetem-se. Não deixam de existir.

O objetivo da nossa existência é obtermos o máximo de satisfação em cada passo que damos e isso é tão complexo. Muitas vezes, o conceito de satisfação nem chega a ser conhecido. Fazem-nos acreditar que existem padrões, que isto é bom e aquilo é mau.

Mas nada é simples. Nada é tão óbvio como parece. Até um átomo tem muito que se lhe diga; e nós nem o vemos.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012


Não publico título nenhum

Quem é que diz o que deve ser feito e o que deve ser evitado?
Cada um tem a sua forma de obter o bem-estar. E digo bem-estar porque felicidade é uma palavra muito ambígua.

Ninguém tem super-poderes, mas sim valores. E, nesse sentido, cada um pode seguir os valores que mais lhe interessam. Ou, de vez em quando, o que mais lhe apetece no momento. Não queiram ser (ou parecer) demasiado intelectuais e sérios, é bom ter apetites.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

No ritmo certo

Os cereais e as bolachas fazem parte dos meus melhores anti-depressivos. Gosto bastante de sentir o sabor crocante, mastigar devagar e muitas vezes e ficar com a barriga exageradamente satisfeita. Dizem que não é nada saudável, mas faz-me sentir bem. É contraditório porque, às vezes, as dores de barriga são fortes, mas como são dores que derivam de um estado de conforto, parece que nem dói tanto.

Outras vezes, apercebo-me de que não estou a fazer nada de jeito quando tenho imensas coisas importante para fazer. A minha imaginação torna-se fértil no que toca a inventar atividades sem utilidade. Mais tarde, eu sei que devia estar a dormir, sei que a minha capacidade de raciocínio, paciência e mobilidade está a ficar reduzida, mas sabe bem ficar acordada. Também não é saudável dormir pouco. Mas, por breves instantes, até é divertido.

Penso que nos sentimos atraídos por pequenos aspetos que nos prejudicam a saúde, pois eles conseguem prender-nos e provocam despreocupação.
Talvez não sejam assim tão prejudiciais.

E se conseguíssemos fazer sempre tudo como é suposto, eu perdia a vontade de viver.



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(Mais textos em: 
http://www.facebook.com/vaniaitavares)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Por mim, os títulos não existiam

Podem acompanhar-me através da minha página de autora:

http://www.facebook.com/vaniaitavares

Boa noite :)
Este tempo faz-me ficar chata, aborrecida e desmotivada. Ligado a estas três características inimigas da produtividade, surge a preguiça. Depois, fico uma inútil cansada.

sábado, 13 de outubro de 2012

certeza



ninguém


daquilo





ou


tantas




algo



nem


todos




sermos